Tomei um grande susto hoje.
Fui procurar uma apreensão que eu havia deixado guardada em
um armário, para devolvê-la, e não a encontrei.
Olhei o armário duas vezes e nada.
Perguntei para os colegas e ninguém sabia de nada.
A apreensão era bem pequena, aproximadamente do tamanho de
um chip de celular, e estava dentro de um saco plástico, devidamente
identificada com o número da ocorrência.
Resumindo, não estava no lugar e podia caber em qualquer
outro lugar.
Isso dava uma margem bem grande de lugares pra procurar.
Difícil descrever o que passou pela cabeça.
O probatório, punições, incômodos, etc.
Falei com o chefe da investigação e ele mandou eu procurar
de novo onde havia guardado.
Voltei no armário e tirei tudo o que tinha lá dentro.
Olhei dentro de cada coisa que estava lá.
De repente, não entendo até agora como, achei o saco
plástico com a apreensão.
Um misto de alívio e euforia tomou conta.
Eu havia olhado duas vezes e não havia encontrado, mas lá
estava, num canto, o saco plástico embolado.
Tomarei mais cuidado com apreensões pequenas.
Apesar de ser cuidadoso, uma série de mudanças (de sala, de
móveis) contribuiu para isso.
Passado o susto, o dia seguiu tranqüilo, até que fui
solicitado pelo Plantão.
Tarefa: buscar uma menina e a mãe dela em casa e levá-las ao
PML.
O fato: possível abuso.
Convidei uma colega que tem filha e já foi professora.
Imaginei que, dessa forma, ela teria mais sensibilidade para
lidar com a situação.
Mais do que o normal, claro, já que a maioria das mulheres,
senão todas, se saem melhor do que nós, homens, em situações como essas.
Fomos até a casa e nos deparamos com um lugar muito modesto,
para dizer o mínimo.
A casa de madeira era um pouco maior do que um banheiro de
uma casa de tamanho médio.
Falamos com a mãe da menina e explicamos que deveríamos
levá-las.
Ela concordou de pronto.
Quando chegamos ao PML fomos informados de que o médico
plantonista não estava e só poderia atender mais tarde.
Avisamos o Plantão, para saber exatamente o que fazer, e foi
determinado que levássemos as duas de volta para casa.
Por ver o estado em que estava a menina, não me dirigi a ela
nenhuma vez, embora a puxasse assunto.
Mas foi inevitável perceber como ela estava com medo.
Parecia acuada, agarrada às pernas da mãe e pedindo colo a
todo o momento.
É uma situação tocante, na qual não há muito de nossa parte
a ser feito, a não ser o nosso trabalho e, claro, o maior cuidado possível no
trato das pessoas em casos assim.
Luiz, bom dia.
ResponderExcluirOntem, infelizmente, dois policiais civis morreram durante um mandado de prisão aqui no interior do ES. Passo para você o link da reportagem, mais com intuito de informá-lo. Abraços companheiro.
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/04/noticias/cidades/gazeta_online_norte/1430156-dois-policiais-civis-sao-mortos-a-tiros-ao-tentar-prender-bandido.html
Alex
Triste ver esse tipo de notícia.
ExcluirAbraço amigo.
Após um longo periodo sem postagens,mas sempre acompanhando as publicaçoes, voltei!!! E voltei feliz, pois ja estou na 1 semana de aula na acadepol!!! Mto feliz por estar lá!! Batalhei mto!! Era um zero a esquerda em informatica e tive que botar o portugues em dia!!! Depois disso, a luta foi no taf que cobrava 30 flexoes de triceps e eu só conseguia 4!!!!! Agora estou perto de entrar!! O ritmo está bem puxado, mas acho essa pressao e esse ritmo necessarios para começarmos a aprender!!! Até pq sao mais de mil alunos né?!?! Ainda lembro de qndo falei pro meu avô que tbm era civil, que tbm queria ser!! Mta felicidadeeeee!!! Vamos nessa e um abraço luiz
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