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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Cumprimento de mandado de prisão no Hospital


Dia movimentado.
Esses são os melhores dias.

Esses são os dias que mais rendem e que passam mais rápido.
Logo de chegada, pela manhã, outro colega, que não o meu parceiro, me convidou para fazer uma condução de preso.

Fomos até o presídio buscar um homem para ser ouvido.
Tudo transcorreu normalmente.

Voltamos para a Delegacia e ele disse que me avisaria quando fosse levá-lo de volta.
Reiniciei aquele trabalho de organização de procedimentos antigos.

Enquanto esperava o chamado, me envolvi com isso.
Não demorou muito e esse outro colega me chamou.

O preso já estava na viatura, eu apenas acompanharia a condução.
Novamente, sem percalços.

Do presídio, aproveitando a saída, rumamos direto para realizar duas intimações.
Intimações geralmente são tranqüilas e essas não foram diferentes.

Na volta para a Delegacia sim, fiz render.baixei a cabeça e trabalhei na organização dos procedimentos.
Trabalho que se estendeu durante a tarde.

No turno da tarde, além desse trabalho, meu parceiro e eu saímos para cumprir um mandado de prisão.
Um mandado, de certa forma, incomum, já que o indivíduo a ser preso estava internado compulsoriamente no hospital.

Resolvi não usar colete, pois chamaria uma atenção desnecessária no hospital.
De qualquer forma, coloquei o coldre externo, por segurança.

A prisão era motivada por um descumprimento às medidas de afastamento do lar, da Lei Maria da Penha.
Falando assim, impossível não pensar: “Putz! Esse cara deve ser complicado”.

Já vamos preparados para qualquer coisa.
Falamos com os responsáveis no hospital e mostramos o mandado de prisão.

Tecnicamente, esse mandado é superior ao de internação compulsória.
Portanto, não interessa o fato de ele estar internado.

Claro que haveria ressalvas em outros casos de tratamento de saúde, mas não era o caso.
Quando chegamos, ele estava no banho.

Ficamos esperando no corredor da ala até que ele saísse.
Ele saiu do banho e explicamos que tínhamos um mandado de prisão contra ele.

Em princípio, não houve um ar de contrariedade.
A médica responsável conversou com ele, explicando a importância de manter o tratamento para desintoxicação no presídio.

Depois de tudo conversado e dos pertences dele arrumados, ele foi algemado e conduzido.
Enquanto meu parceiro conduzia ele até a viatura, fiquei esperando os documentos da alta e da receita médica.

Feito isso, o conduzimos até a Delegacia para registrar ocorrência informando o cumprimento do mandado.
Informamos o familiar indicado por ele, um servidor do Judiciário e um servidor do Ministério Público, e lavramos o ofício ao Diretor do Presídio.

Tudo praxe.
Há ainda o documento em que ele assina, renunciando ao Auto Exame de Corpo de Delito.

Depois de tudo isso, o levamos para o presídio.
Saímos de lá depois das 18h.

Mas ainda deu tempo de atender os familiares do preso, que não entendiam como podíamos ter tirado ele do hospital.
Depois de tudo explicado, informando o número do processo e sugerindo que procurassem um advogado, pudemos, finalmente, ir embora.

13 comentários:

  1. É luiz, estamos preocupados, desde 29/11 sem dar notícia, o que houve meu camarada?

    Abraço
    Fábio D.

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  2. Grande Luiz kd vc meu caro ???? Espero q volte logo meu caro ...grande abraço e que DEUS te proteja .....

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  3. CADê VOCê CARA, SUMIU, ESTAMOS ÁVIDOS POR NOTÍCIAS ....E NOVAS DILIGÊNCIAS... VALEU

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  4. Deu ruim hein... Cade o cara.

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