Dia movimentado.
Esses são os melhores dias.
Esses são os dias que mais rendem e que passam mais rápido.
Logo de chegada, pela manhã, outro colega, que não o meu
parceiro, me convidou para fazer uma condução de preso.
Fomos até o presídio buscar um homem para ser ouvido.
Tudo transcorreu normalmente.
Voltamos para a Delegacia e ele disse que me avisaria quando
fosse levá-lo de volta.
Reiniciei aquele trabalho de organização de procedimentos
antigos.
Enquanto esperava o chamado, me envolvi com isso.
Não demorou muito e esse outro colega me chamou.
O preso já estava na viatura, eu apenas acompanharia a
condução.
Novamente, sem percalços.
Do presídio, aproveitando a saída, rumamos direto para
realizar duas intimações.
Intimações geralmente são tranqüilas e essas não foram
diferentes.
Na volta para a
Delegacia sim, fiz render.baixei a cabeça e trabalhei na organização dos
procedimentos.
Trabalho que se estendeu durante a tarde.
No turno da tarde, além desse trabalho, meu parceiro e eu
saímos para cumprir um mandado de prisão.
Um mandado, de certa forma, incomum, já que o indivíduo a
ser preso estava internado compulsoriamente no hospital.
Resolvi não usar colete, pois chamaria uma atenção
desnecessária no hospital.
De qualquer forma, coloquei o coldre externo, por segurança.
A prisão era motivada por um descumprimento às medidas de
afastamento do lar, da Lei Maria da Penha.
Falando assim, impossível não pensar: “Putz! Esse cara deve
ser complicado”.
Já vamos preparados para qualquer coisa.
Falamos com os responsáveis no hospital e mostramos o
mandado de prisão.
Tecnicamente, esse mandado é superior ao de internação
compulsória.
Portanto, não interessa o fato de ele estar internado.
Claro que haveria ressalvas em outros casos de tratamento de
saúde, mas não era o caso.
Quando chegamos, ele estava no banho.
Ficamos esperando no corredor da ala até que ele saísse.
Ele saiu do banho e explicamos que tínhamos um mandado de
prisão contra ele.
Em princípio, não houve um ar de contrariedade.
A médica responsável conversou com ele, explicando a
importância de manter o tratamento para desintoxicação no presídio.
Depois de tudo conversado e dos pertences dele arrumados,
ele foi algemado e conduzido.
Enquanto meu parceiro conduzia ele até a viatura, fiquei
esperando os documentos da alta e da receita médica.
Feito isso, o conduzimos até a Delegacia para registrar
ocorrência informando o cumprimento do mandado.
Informamos o familiar indicado por ele, um servidor do
Judiciário e um servidor do Ministério Público, e lavramos o ofício ao Diretor
do Presídio.
Tudo praxe.
Há ainda o documento em que ele assina, renunciando ao Auto
Exame de Corpo de Delito.
Depois de tudo isso, o levamos para o presídio.
Saímos de lá depois das 18h.
Obrigado Jeolopes!
ResponderExcluirAbraço!
Muito bom!
ResponderExcluirObrigado Alex!
ExcluirVC está vivo?
ResponderExcluirEstou! eheheh
ExcluirÉ luiz, estamos preocupados, desde 29/11 sem dar notícia, o que houve meu camarada?
ResponderExcluirAbraço
Fábio D.
Cá estou novamente Fábio.
ExcluirAbraço!
Grande Luiz kd vc meu caro ???? Espero q volte logo meu caro ...grande abraço e que DEUS te proteja .....
ResponderExcluirVoltei Bidias!
ExcluirAbraço!
CADê VOCê CARA, SUMIU, ESTAMOS ÁVIDOS POR NOTÍCIAS ....E NOVAS DILIGÊNCIAS... VALEU
ResponderExcluirVoltei Serginho.
ExcluirAbraço!
Deu ruim hein... Cade o cara.
ResponderExcluirDeu nada... eheheh
ExcluirAbraço!