A ficha não havia caído até aquele momento.
Durante a semana, vi vários colegas postando e comentando quanto às expectativas da formatura. Do frio na barriga e tudo mais que um momento como esse proporciona.
Mas e eu?
Eu estava tranqüilo. Com as preocupações normais, sim, mas só.
Sexta-feira tínhamos as fotos pela manhã. Foi bom rever os amigos.
À tarde fomos para o ensaio na PUC. Só então me dei conta do que realmente estava acontecendo.
Ao ver mais de setecentas cadeiras perfiladas no palco, mil e quinhentas cadeiras (no mínimo) no auditório, mais outras tantas em um ambiente externo, a mesa das autoridades e o brasão da Polícia Civil estampado em diversos lugares, aconteceu o que deveria acontecer: a ficha caiu!
Percebi o púlpito bem a frente do palco. Não era onde eu o havia imaginado. Pensei que teria a possibilidade de olhar para os colegas enquanto discursava. Essa posição me deixaria de costas para eles e eu teria de me puxar pra que tudo saísse como eu gostaria.
Percebi o espanto de alguns ao ficarem sabendo que eu seria o orador. Até imagino o que passou pela cabeça deles, mas deixa pra lá.
O texto do discurso não foi elaborado somente por mim. Muitos colegas colaboraram. Eu apenas organizei um pouco as ideias para deixá-lo coeso e expressar o sentimento de cada um.
Não falaria apenas por mim. Não falaria pela minha turma. Falaria por vinte e uma turmas, 772 pessoas. Se colocasse apenas o que eu vi da Academia, inevitavelmente não abarcaria o sentimento comum. O auxílio de outros colegas na elaboração, com diferentes pontos de vista, faria com que cada um dos formandos se identificasse, pelo menos um pouco, com o texto.
Sim, eu queria emocioná-los!
No ensaio, fui chamado para ler o discurso e informado de que disporia de três minutos. Como assim? Ler o discurso? Três minutos? Argumentei dizendo que gostaria que fosse surpresa para todos e que haviam dito que eu teria em torno de cinco minutos.
Nosso diálogo se estendeu brevemente e, após uma breve negociação, consegui uma cópia e entreguei à pessoa que exigia conhecer o texto previamente e tudo seguiu como deveria.
Foram exigidas algumas pequenas alterações, nada estrutural.
O stress emocional apenas começava.
E ainda nem era o grande dia.
Durante a semana, vi vários colegas postando e comentando quanto às expectativas da formatura. Do frio na barriga e tudo mais que um momento como esse proporciona.
Mas e eu?
Eu estava tranqüilo. Com as preocupações normais, sim, mas só.
Sexta-feira tínhamos as fotos pela manhã. Foi bom rever os amigos.
À tarde fomos para o ensaio na PUC. Só então me dei conta do que realmente estava acontecendo.
Ao ver mais de setecentas cadeiras perfiladas no palco, mil e quinhentas cadeiras (no mínimo) no auditório, mais outras tantas em um ambiente externo, a mesa das autoridades e o brasão da Polícia Civil estampado em diversos lugares, aconteceu o que deveria acontecer: a ficha caiu!
Percebi o púlpito bem a frente do palco. Não era onde eu o havia imaginado. Pensei que teria a possibilidade de olhar para os colegas enquanto discursava. Essa posição me deixaria de costas para eles e eu teria de me puxar pra que tudo saísse como eu gostaria.
Percebi o espanto de alguns ao ficarem sabendo que eu seria o orador. Até imagino o que passou pela cabeça deles, mas deixa pra lá.
O texto do discurso não foi elaborado somente por mim. Muitos colegas colaboraram. Eu apenas organizei um pouco as ideias para deixá-lo coeso e expressar o sentimento de cada um.
Não falaria apenas por mim. Não falaria pela minha turma. Falaria por vinte e uma turmas, 772 pessoas. Se colocasse apenas o que eu vi da Academia, inevitavelmente não abarcaria o sentimento comum. O auxílio de outros colegas na elaboração, com diferentes pontos de vista, faria com que cada um dos formandos se identificasse, pelo menos um pouco, com o texto.
Sim, eu queria emocioná-los!
No ensaio, fui chamado para ler o discurso e informado de que disporia de três minutos. Como assim? Ler o discurso? Três minutos? Argumentei dizendo que gostaria que fosse surpresa para todos e que haviam dito que eu teria em torno de cinco minutos.
Nosso diálogo se estendeu brevemente e, após uma breve negociação, consegui uma cópia e entreguei à pessoa que exigia conhecer o texto previamente e tudo seguiu como deveria.
Foram exigidas algumas pequenas alterações, nada estrutural.
O stress emocional apenas começava.
E ainda nem era o grande dia.
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